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QUEM SOMOS

QUEM SOMOS: Este Blog foi desenvolvido para fins acadêmico do 3º Termo Noturno da Faculdade de Farmácia de Presidente Prudente - SP da...

domingo, 29 de maio de 2016


CONHEÇA AS DIFERENÇAS ENTRE A GRIPE COMUM E GRIPE H1N1


Diferenças entre Gripe Comum e H1N1
Fonte:http://goo.gl/IRvftF





segunda-feira, 23 de maio de 2016

STF SUSPENDE A LEI DE LIBERAÇÃO DA PÍLULA DO CÂNCER

Desenvolve uma Lei sem ao menos ter conhecimento sobre o assunto? ... Ainda mais quando se trata de uma suposta substância que tem a finalidade de TRATAR O CÂNCER!!!
Pílula da discórdia: governo federal aprovou a fosfoetanolamina antes de o composto ter sido testado de forma adequada
Governo Federal aprovou a Fosfoetanolamina
antes de o composto ter sido testado de forma adequada

Para se desenvolver um composto químico com a finalidade de atuar como medicamento contra alguma doença, é preciso realizar os estudos clínicos e estes podem levar anos para ser comercializado. Os estudos clínicos são realizados por diversas fases com objetivo principal que é investigação em seres humanos, descobrir ou verificar os efeitos farmacodinâmicos, farmacológicos, clínicos e/ou outros efeitos de produto(s) e/ou identificar reações adversas ao produto(s) em investigação, com o objetivo de averiguar sua segurança e/ou eficácia.” (EMEA, 1997).


Fases do estudo clínico

Fase Pré-clínica: Estudos em animais, após indentificação em experimentações in vitro como tendo potencial terapêutico

Informações preliminares sobre atividade farmacológica e segurança; Mais de 90% das substâncias estudadas nesta fase, são eliminadas: não demonstram suficiente atividade farmacológica/terapêutica ou demasiadamente tóxicas em humanos; Atividade farmacológica específica e perfil de toxicidade aceitável = passam à fase seguinte.


Fase l: É o primeiro estudo em seres humanos em pequenos grupos de pessoas voluntárias, em geral sadias de um novo princípio ativo, ou nova formulação pesquisado geralmente em pessoas voluntárias. Estas pesquisas se propõem estabelecer uma evolução preliminar da segurança e do perfil farmacocinético e quando possível, um perfil farmacodinâmico.

Avaliação inicial em humanos (20 a 100);Tolerância em voluntários saudáveis; Maior dose tolerável; Menor dose efetiva; Relação dose/efeito; Duração do efeito; Efeitos colaterais; Farmacocinética no ser humano (metabolismo e biodisponibilidade)

Fase ll (Estudo Terapêutico Piloto): Visam demonstrar a atividade e estabelecer a segurança a curto prazo do princípio ativo, em pacientes afetados por uma determinada enfermidade ou condição patológica. As pesquisas realizam-se em um número limitado (pequeno) de pessoas e frequentemente são seguidas de um estudo de administração. Deve ser possível, também, estabelecer-se as relações dose-resposta, com o objetivo de obter sólidos antecedentes para a descrição de estudos terapêuticos ampliados.


Primeiros estudos controlados em pacientes (100 a 200), para demonstrar potencial da medicação sob indicação da eficácia; Confirmação da segurança; Biodisponibilidade e bioequivalência de diferentes formulações


Fase lll: Exploram-se nesta fase o tipo e perfil das reações adversas mais frequentes, assim como características especiais do medicamento e/ou especialidade medicinal, por exemplo: interações clinicamente relevantes, principais fatores modificatórios do efeito tais como idade etc. Estudos internacionais, de larga escala, em múltiplos centros, com diferentes populações de pacientes para demonstrar eficácia e segurança (população mínima aprox. 800).

Conhecimento do produto em doenças de expansão; Estabelecimento do perfil terapêutico: Indicações; Dose e via de administração; Contra-indicações; Efeitos colaterais; Medidas de precaução; Demonstração de vantagem terapêutica (ex: comparação com competidores); Farmacoeconomia e qualidade de vida;Estratégia de publicação e comunicação (ex: congressos e workshops).

Nesta fase os estudo terapêutico são ampliados em grandes e variados grupos de pacientes, para determinar: o resultado do risco/benefício a curto e longo prazos das formulações do princípio ativode maneira global (geral) o valor terapêutico relativo.


Fase IV: Após aprovação para comercialização do produto.

Detectar eventos adversos pouco freqüentes ou não esperadas (vigilância pós comercialização); Estudos de suporte ao marketing; Estudos adicionais comparativos com produtos competidores; Novas formulações (palatabilidade, facilidade de ingestão)


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A AMB alegou que o uso da fosfoetanolamina, além de não ter eficácia comprovada, pode prejudicar os pacientes, ao comprometer o tratamento convencional contra o câncer. A visão que as comunidades médicas têm atualmente é que, adiante com essa lei, haverá um aumento das mortes pelo abandono do tratamento convencional já existente. [...] Não podemos permitir que uma substância aplicada em experiências com animais seja tratada com eficácia desconhecida e que tornam aquela chance de cura perdida", afirmou na tribuna do STF o advogado da AMB, Carlos Magno Michaelis Junior.
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Declaração da Blogueira:

A respeito sobre esta aprovação da lei sobre um suposto composto com a finalidade de tratar o câncer, sem ao menos passar pelos testes clínicos de segurança e eficácia, em minha opinião, vejo que os "políticos e companhia" do nosso país, mal sabem as leis que eles aprovam e desconhecem do atual conhecimento sobre a realidade.
Quando se trata de uma doença, ainda mais o Câncer, os pacientes e os familiares ficam abalados psicológicamente e de repente do nada descobrem um composto que cura o câncer.[...] É uma tremenda falta de humanidade com as pessoas que estão sofrendo com a doença e como futura farmacêutica, sou a favor da suspensão desta lei, é preciso que um medicamento no mercado tenha todos seus protocolos regulamentados e comprovados de que é um composto que tem a finalidade de tratar algum tipo de câncer, com segurança e eficácia.

Se o Brasil andasse no caminho certo não estaria desse jeito.


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Referências Bibliográficas:


sábado, 21 de maio de 2016

DESCARTE INCORRETO DE MEDICAMENTOS

A maioria da população brasileira jogam no lixo ou na pia da cozinha aquele medicamento que venceu ou que não há mais utilidade... Já parou pra pensar o que acontece com esses medicamentos descartados de forma inadequada por nós?


Este descarte incorreto pode causar um problema gravíssimo para aqueles indivíduos que trabalham nos lixões para sobrevivência. Quais problemas? 

A AUTOMEDICAÇÃO

A mais por que a automedicação?

Vamos pensar, os resíduos coletados de sua casa através do serviço de coleta de lixo pela prefeitura do município, encaminham estes para os aterros e lixões. Nos lixões há pessoas que trabalham para sua própria sobrevivência e com isso há um fator agravante quando se fala da sobrevivência. Os resíduos descartado por nós que não há nenhuma utilidade para eles há muitas, por exemplo, os medicamentos, no caso como eles não tem uma condição financeira para tratar da saúde eles acabam usando destes descartados para "CURAR - SE"Com este evento adverso ocorre o uso inadequado de medicamento por uma questão de sobrevivência,  levando a sérios problemas, como as reações adversas que podem levar o indivíduo a morte.

Outros problemas...Poluição Ambiental


Medicamentos descartados em locais indevido
Fonte: http://goo.gl/rIQpRP

Uma das preocupações recentes tem sido a contaminação do meio ambiente por medicamentos . No mundo todo tem sido identificada a presença de fármacos, tanto nas águas , como no solo e ar. Essa contaminação resulta do descarte indevido que não são eliminados no processo de tratamento de esgotos. Alguns fármacos permanecem na água potável mesmo após tratamento e purificação. A presença de alguns grupos de fármacos no meio-ambiente merece atenção especial, dentre eles estão os antibióticos e os estrogênios. Os primeiros, devido ao desenvolvimento de bactérias resistentes e, os estrogênios, pela potencialidade de afetar adversamente o sistema reprodutivo de organismos aquáticos, por exemplo, a feminização de peixes machos presentes em rios contaminados com descarte de efluentes de estações de tratamento de esgoto. Outros produtos que requerem atenção especial são os antineoplásicos e imunossupressores utilizados em quimioterapia, os quais são conhecidos como potentes agentes mutagênicos.

E a legislação?


Resolução CONAMA n° 358/05: trata do gerenciamento sob o prisma da preservação dos recursos naturais e do meio ambiente. Define a competência aos órgãos ambientais estaduais e municipais para estabelecerem critérios para o licenciamento ambiental dos sistemas de tratamento e destinação final dos RSS.  
RDC ANVISA n° 306/04: concentra sua regulação no controle dos processos de segregação, acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final. Estabelece procedimentos operacionais em função dos riscos envolvidos e concentra seu controle na inspeção dos serviços de saúde.
Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei 12.305/10: institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluindo os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.

Os RSS são classificados em função de suas características e consequentes riscos que podem acarretar ao meio ambiente e à saúde. De acordo com a RDC ANVISA no 306/04 e Resolução CONAMA no 358/05, os RSS são classificados em cinco grupos: A, B, C, D e E.  
Grupos de riscos referente aos resíduos sólidos
Fonte: http://www.ufrgs.br/boletimcimrs/descarteboletim.pdf


E a Atenção Farmacêutica?

O profissional farmacêutico tem papel fundamental promovendo a racionalização do uso de medicamentos, a minimização destes resíduos e a orientação sobre o destino final por parte da população. 

Orientações para um melhor descarte /descarte correto - o que realmente fazer. 

O QUE FAZER COM OS MEDICAMENTOS VENCIDOS EM SUA RESIDÊNCIA? Não jogar na pia ou no vaso; Não jogar no lixo seco; Não jogar no lixo orgânico; Não guardar junto com os outros medicamentos da casa; Guardar em local separado, mas seguro, fora do alcance de crianças; Procurar informar-se onde está sendo feito o recolhimento na sua cidade. 
O QUE PODEMOS FAZER PARA REDUZIR A QUANTIDADE DE MEDICAMENTOS VENCIDOS? Comprar medicamentos apenas quando for realmente necessário; Não interromper o tratamento por conta própria; Comprar a quantidade exata ou, se não for possível, a mais próxima do tratamento prescrito; Antes de ir ao médico relacionar os medicamentos que já possui para verificar a possibilidade de utilizá-los, caso seja necessário.
E também as farmácias podem receber os medicamentos vencidos da população para o descarte final segundo os fluxograma apresentados a seguir.


Fluxograma Descarte de Medicamentos corretamente em Residência
Fonte: http://www.ufrgs.br/boletimcimrs/descarteboletim.pdf

Fluxograma Descarte de Medicamentos corretamente em Farmácia
Fonte: http://www.ufrgs.br/boletimcimrs/descarteboletim.pdf



Para Refletir: Vamos incentivar mais sobre este assunto, pois é um caso de Saúde Pública que prejudica vidas, e aplicar as práticas adequadas tanto nós sociedade enquanto a legislação e serviços de coleta.



Referências Bibliográficas: 

BOLETIM INFORMATIVO DO CIM-RS - Nº2 - Maio 2011 – Prática profissional: Descarte de medicamentos. Diponível em: http://www.ufrgs.br/boletimcimrs/descarteboletim.pdf. Acessado em 21/05/16 as 23h.

Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei 12.305/10 disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm. Acessado em 21/05/16 as 23h30.





domingo, 15 de maio de 2016

MEDIDAS DE PREVENÇÃO CONTRA O AEDES AEGYPTI

Medidas de Prevenção contra o Vetor
Fonte: http://www.dengue.org.br/dengue_prevenir.html

A melhor forma de prevenir estas doenças Dengue, Zika Vírus e Chinkungunya é com a eliminação do vetor. Com isso, é fundamental eliminar os criadouros do Aedes aegypti, que coloca seus ovos em locais onde encontra - se água limpa, suja e parada. Também são realizadas as inspeções sanitárias nos bairros, terrenos baldios, estabelecimentos comerciais e indústrias para averiguarem se há casas com focos de criadouros do mosquito, e se constatar, o responsável pelo imóvel, estabelecimento comercial ou até indústria será multado. Logo abaixo iremos abordar um pouco mais sobre Inspeções sanitárias referente ao Aedes aegypti.


Inspeções Sanitárias Aedes aegypti

O Governo Brasileiro tem considerado o mosquito Aedes aegypti e o vírus Zika como inimigos da saúde pública. A Vigilância Sanitária, como um instrumento privilegiado de que o SUS dispõe para realizar seu objetivo de prevenção e promoção da saúde, tem um papel preponderante neste desafio.

Uma atuação articulada entre a Anvisa, enquanto coordenadora do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), e o MS, bem como com os demais órgãos de vigilância sanitária, ambiental, epidemiológica e saúde do trabalhador dos governos dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, as organizações não governamentais, outras autoridades reguladoras internacionais e a Organização Mundial para a Saúde (OMS), são fundamentais para que os esforços sejam potencializados no combate ao mosquito e aos agravos dele decorrentes, como a dengue, a chikungunya e o Zika vírus.

Devido ao crescimento econômico desordenado dos centros urbanos com importantes lacunas no setor de infraestrutura, há dificuldades para garantir o abastecimento regular e contínuo de água, a coleta e o destino adequado dos resíduos sólidos. Destaca-se que mais de 80% da população do País está concentrada na área urbana. Outros fatores, como a acelerada expansão da indústria de materiais não biodegradáveis, além de condições climáticas favoráveis e o intenso fluxo de viajantes e cargas, conduzem a um cenário que impede a proposição de ações visando à erradicação do vetor transmissor.

Em 1990 A Lei 8.080, em seu art. 6°, §1º, conceitua a vigilância sanitária como um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:

I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo;
II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.

Neste contexto, dentre as atribuições da vigilância sanitária está a intervenção nos ambientes propícios à proliferação do vetor Aedes aegypti, de forma a eliminar ou minimizar possíveis fatores de risco. Essa intervenção pode ocorrer durante a rotina de inspeção em estabelecimentos sujeitos à vigilância sanitária ou de forma complementar, quando demandada pelo órgão estadual ou municipal responsável pelo controle de vetores, de acordo com o organograma da secretaria de saúde e do código de postura local.

Ressaltam-se como obstáculos para o êxito do controle vetorial os pontos estratégicos (locais de uso público ou privado, propícios à proliferação do vetor) e as pendências (por exemplo, imóveis fechados, abandonados ou com acesso não permitido pelo proprietário), indicados pelo órgão estadual ou municipal responsável pelo controle de vetores.


a) Pontos estratégicos: locais vulneráveis à proliferação do vetor, devido ao acúmulo de materiais que servem de criadouros, como borracharias, ferros-velhos, depósitos de sucatas, cemitérios, canteiros de obras, grandes indústrias, depósitos de materiais utilizados na reciclagem e garagens de ônibus e de outros veículos de grande porte, entre outros. A partir do mapeamento desses pontos, realizado pela coordenação local do controle vetorial, a vigilância sanitária poderá realizar inspeções, como ação complementar, a fim de desencadear medidas legais que poderão impactar na resposta do responsável pelo imóvel. Neste caso, esses pontos estratégicos devem estar contemplados na agenda de inspeção das equipes de vigilância sanitária.

b) Pendências: as situações que envolvem imóveis fechados, abandonados ou com acesso não permitido pelo proprietário também poderão ser objeto de intervenção da vigilância sanitária, bem como de outros órgãos do poder público. A reincidente e injustificada recusa ou resistência em atender a notificações para ações básicas de controle vetorial é considerada infração sanitária, cabendo o uso das medidas legais.

O resultado das ações da vigilância sanitária em pontos estratégicos deve ser compartilhado com as demais equipes de saúde, envolvidas no controle de vetores e dos agravos. A avaliação do cenário epidemiológico e entomológico local deve ser realizada periodicamente, como instrumento para subsidiar a priorização das fiscalizações e das atividades educativas.

A vigilância sanitária, em articulação com os órgãos ambientais locais, pode contribuir na fiscalização dos planos de gerenciamento de resíduos e ainda participar de atividades como escolha do local para pontos de coleta e entrega voluntária, definição da estrutura física destes locais, cadastramento e monitoramento dos mesmos.

Penalidades

As medidas sanitárias representam as ações fiscais e administrativas que são tomadas para proteger a população de um risco sanitário. Podem ser divididas em dois tipos: medidas preventivas e medidas decorrentes do Processo Administrativo Sanitário. As primeiras são adotadas quando existem indícios ou evidências suficientes de que uma irregularidade possa causar danos à saúde. Desta forma, e com base no princípio da precaução, podem ser adotadas ações como suspensão da fabricação, comércio e uso de produtos e a interdição cautelar parcial ou total de um estabelecimento ou de um produto, por exemplo. Tais medidas visam cessar a exposição da população a riscos até que seja concluída a investigação. Já as medidas administrativas, relativas à instauração de um Processo Administrativo Sanitário – PAS acontece a partir de uma fiscalização ou investigação de queixa técnica, quando irregularidades, que possam ser consideradas infrações sanitárias forem observadas. Uma vez concluído o processo administrativo, no caso da empresa ser condenada, a autoridade competente estabelece as penalidades sanitárias que sejam pertinentes.

Tais penalidades compreendem a advertência, a aplicação de multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão e o cancelamento da autorização de funcionamento da empresa ou do registro do produto.

Não dê folga para o Mosquito

Para chamar a atenção sobre a importância da limpeza para eliminação dos focos do Aedes aegypti, o Ministério da Saúde lançou a campanha "Sábado da Faxina - Não dê folga para o mosquito da dengue". A ideia é que toda a população dedique um dia da semana para verificar todos os possíveis focos do mosquito, fazendo uma limpeza geral em sua residência e impedindo a reprodução do Aedes. Saiba mais sobre este programa em Blog da Saúde Ministério da Saúde.
Segue algumas orientações de formas ilustrativas para prevenção do "mosquitinho" que vem causando terror em todo o Brasil. 

Não dê folga para o mosquito
Fonte: http://goo.gl/UP3AEz




Uso de repelentes

Os produtos comumente utilizados no controle da população do mosquito Aedes aegypti podem ser:

• Inseticidas: indicados para matar os mosquitos adultos. Estes produtos são encontrados principalmente nas formas spray e aerossol.
• Repelentes ambientais: apenas afastam os mosquitos adultos do ambiente. Estes produtos podem ser apresentados na forma de espirais, líquidos e pastilhas utilizadas em aparelhos elétricos, por exemplo.

Os inseticidas e repelentes ambientais são produtos saneantes de risco 2 e, desta forma, devem possuir registro na Anvisa. No rótulo do produto, o número de registro, que sempre se inicia por “3” e possui nove ou treze dígitos, deve ser precedido pela expressão “Registro MS-” ou apenas “MS-”. A expressão “Produto Notificado na Anvisa” não pode ser utilizada para essa categoria de produtos, já que se aplica apenas a produtos de baixo risco (risco 1).

As duas categorias de comercialização dos inseticidas e repelentes ambientais são: de venda livre (produtos que podem ser comercializados diretamente ao público e são encontrados em estabelecimentos de fácil acesso, como supermercados) e de venda restrita a empresas especializadas (produtos que não podem ser vendidos diretamente ao público e devem ser aplicados ou manipulados exclusivamente por profissional de empresa especializada). Nos rótulos dos produtos de venda restrita, devem sempre constar as frases segundo a imagem abaixo:






A prevenção não depende de uma casa limpa, e sim da colaboração coletiva da sociedade brasileira contra o combate ao mosquito transmissor destas doenças que vem sendo um grande problema de Saúde Pública.




Para mais informações acesse o link disponível pela ANVISA sobre Recomendações técnicas para apoio ao controle do Aedes aegypti e combate à Dengue, Chikungunya e Zika vírus pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária  em: http://goo.gl/OquRwM. Acessado em 15/05/16 as 14h.  




quarta-feira, 4 de maio de 2016

ZIKA VÍRUS

Ilustração do Zikv vírus (http://travelclinic.vch.ca/news/zika/)



O que é zika vírus?
Zika Vírus é uma infecção causada pelo vírus ZIKV, ele é um arbovírus (vírus que podem ser transmitidos ao homem por vetores artrópodes). Pertence a família Flaviviridae, do género Flavivirus é um vírus com RNA.





Um pouco da historia do Zika vírus!

        O vírus ZIKV foi encontrado pela primeira vez no Uganda em 1947, em macacos do tipo Rhesus da Floresta ZIKV. Nos anos de 1951 a 1981 a evidência da infecção humana foi relatada em países africanos e em partes da Ásia,durante um longo período o ZIKV ficou esquecido mais em 2007 um surto de vírus ZIKV nas ilhas Yap dos Estados Federados da Micronésia no Pacifico alarmou a sociedade, neste surto o mosquito Aedes hensilli foi a espécie de mosquito predominantemente identificada além do Aedes aegypti. Foi a primeira transmissão documentada fora da área endémica na África e Ásia.                          Os estudos então começaram a ser intensificados; Em 2009 um biólogo da Universidade Estadual do Colorado, depois de regressar do Senegal onde tinha estado a estudar os mosquitos, ficou doente com Zika. A sua mulher também ficou doente alguns dias depois. Suspeita-se que a transmissão da doença à mulher tenha sido através das relações sexuais, só no ano de 2013 o vírus ZIKV foi isolado do sémen de um paciente esta descoberta apoiou a possibilidade do ZIKV ser transmitido sexualmente.
 Mais historia: Zika no Brasil!

(http://escolakids.uol.com.br/zika-uma-doenca-transmitida-pelo-aedes-aegypti.htm)

              O vírus pode ter sido introduzido no Brasil durante a Copa do Mundo de 2014;       O Brasil registou o primeiro caso do vírus ZIKV em maio de 2015, no Rio Grande do Norte e na Bahia. Desde então os casos aumentaram significativamente, e uma nova ameaça surgiu em conjunto como vírus, a microcefalia em 23 de janeiro de 2016, o Ministério da Saúde  brasileiro registou 4 180 casos de microcefalia suspeitos como possível consequência da infecção pelo vírus ZIKV, uma vez que ainda não se sabia que realmente o vírus provoca a microcefalia, não existem tratamentos ou vacinas específicas para o Zika. O único combate eficaz ainda é a prevenção!

Zika: sintomas e formas de transmissão, quais são?
Os sintomas da Zika incluem febre baixa, dor nos músculos e articulações, além de vermelhidão nos olhos e manchas vermelhas na pele. A doença é transmitida pelo mesmo mosquito da dengue, e os sintomas normalmente surgem 10 dias após a picada. Normalmente a transmissão do Zika vírus ocorre através da picada do Aedes Aegypti, mas já existem casos de contaminação através do contato sexual sem camisinha. Uma das maiores complicações desta doença ocorre quando a gestante é contaminada com o vírus, o que pode causar microcefalia, uma grave doença neurológica no feto.

Consequências do Zika
Microcefalia : infecção pelo vírus da zika desencadeia nas células do cérebro humano em formação uma resposta imune que as leva à autodestruição. A descoberta foi feita por cientistas da Universidade da Califórnia (UC) em San Diego (Estados Unidos)
A Síndrome de Guillain-Barré: é uma doença neurológica grave caracterizada pela inflamação dos nervos e fraqueza muscular, que em alguns casos pode ser fatal. Geralmente ela é diagnosticada após algumas semanas de uma infecção viral como o Zika Vírus, mais pode ser causada por outras infecções virais.

Zika Vírus como tratar (tratamentos)


Analgésicos
: Para os sintomas como dor e febre os médicos geralmente prescrevem paracetamol, dipirona ou ibuprofeno (NÃO é indicado tomar ácido acetilsalicílico,       aspirina, AAS, melhoral). 
Antialérgico
s: Loratadina ou desloratadina podem ser usados para as coceiras. Se ficarem piores, o médico poderá prescrever antialérgicos como prednisona.







PACTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA CONTRA O ZIKA (Assinado na Reunião de Lançamento do Programa do Ministério da Educação de Enfrentamento ao Zika. no auditório Wiadimir Murtinho, Palácio do Itamaraty, Ministério das Relações Exteriores, Brasília-DF, em 4 de fevereiro de 2016)



Aumentam os casos de microcefalia e o governo segue querendo reduzir custos!



A medida que define microcefalia é controversa. Normalmente é estabelecida quando a medida de perímetro cefálico está abaixo do 3º Percentil para a idade e sexo, ou seja 32 cm nos RN de mais de 39 semanas de gestação. Para os RN com menos semanas de gestação/prematuros existem tabelas específicas.
Na primeira nota informativa lançada pelo governo, publicada a 17 de Novembro este estabelece como medida de corte 33 cm de perímetro cefálico para notificação de microcefalia. Esta decisão visava aumentar a sensibilidade na detecção de casos de doença. Como disse acima, o perímetro cefálico de 33 ou 32cm não define por si só doença, é um marcador para fazer exames complementares que avaliem se existe ou não doença. Ao estabelecer uma medida de corte mais elevada está-se na prática a aumentar a população que será submetida a exames complementares e acompanhamento médico para diagnosticar se existe ou não doença, o que seria correto na atual situação.
No entanto em nota publicada no dia 7 de Dezembro o governo voltou atrás reestabelecendo a medida de 32 cm para notificação de microcefalia: “Até o dia 28 de novembro, o Ministério da Saúde havia recebido 1.248 notificações de casos suspeitos. Todos esses casos têm medida craniana igual ou inferior a 33 cm. Na primeira triagem desses casos suspeitos, muitos dos diagnósticos realizados precocemente e preventivamente já foram descartados. A nova medida visa agilizar os procedimentos clínicos, sem descuidar dos bebês que fizeram parte da primeira lista de casos notificados.”
Ou seja, o governo deixa entender que houve RN com 33 cm de perímetro cefálico em que não se comprovou que eram saudáveis, mas que ainda assim a partir de agora só vão ser seguidos os RN com 32 cm de perímetro cefálico para “agilizar os procedimentos clínicos”. Ou seja, na prática, uma parte dos bebês afetados pode não ser devidamente acompanhada para diminuir os gastos do SUS.


Referencias bibliográficas :
http://laboratoriomultilab.com.br/microcefalia-especialista-tira-duvidas-sobre-relacao-da-doenca-com-o-zika-virus/ 
http://ultimosegundo.ig.com.br/igvigilante/2016-03-29/veja-as-diferencas-entre-sintomas-da-dengue-zika-e-chikungunya.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_da_zica