Olá pessoal, hoje eu venho aqui falar sobre um dos vírus transmitidos pelo Aedes Aegypti o Chikungunya que recentemente vem dando muita dor de cabeça para todos os envolvidos em saúde pública juntamente com a Dengue e o Zika; o link com as referências ficara disponível no fim desse post.
Historia:
O Chikungunya é um vírus que foi descrito pela primeira vez em 1950 na África sendo inicialmente confundido com um surto de dengue, foi-se insolado 3 genótipos diferentes desse vírus pelo mundo sendo que até então nenhum caso grave ou óbito tinha sido relatado. A partir de 2005 o vírus parece ter sofrido certas mutações e com isso se adaptando a novos vetores, sua distribuição começou a ser mais ampla e então foram relatados os primeiros casos clínicos graves e óbitos sendo sua letalidade de 1 a cada 1000 casos. No Brasil o primeiro caso confirmado dessa doença foi no Oiapoque em setembro de 2014, sendo que a doença começou a ganhar repercussão quando começou a aparecer vários casos na região nordeste do país.
Sintomas:
Apesar de serem parecidos com a Dengue os sintomas da Chikungunya são mais exacerbados, sendo eles: Febre acompanhada de fortes dores de cabeça e nos músculos do ombro e pescoço, apatia, fadiga, náuseas e vômitos, há também a presença de dores nas articulações que podem ser muito mais intensas que no caso da dengue sendo que após a passagem da febre e dos outros sintomas essas dores podem continuar em diferentes intensidades de 1 a 2 anos.
Sobre saúde pública:
Enquanto 1 em cada 5 casos de dengue provocam sintomas no caso da Chikungunya quase todos os infectados apresentam sintomas, isso associado com os sintomas persistentes desta doença podem provocar um grave problema no brasil. Além disso o menor tempo de incubação e replicação e maior tempo de viremia (tempo em que uma pessoa infectada pode transmitir a doença) levam essa doença a ser falsamente subestimada por sua relativamente baixa letalidade.
Tratamento:
Não existe nenhuma vacina para a Chikungunya ou tratamento especifico, há apenas o uso de antipiréticos para a febre e de analgésicos para as dores musculares e articulares, por isso todo o cuidado cai sobre a prevenção e combate ao vetor.
Referencia:
Artigo: Maria Rita Donalisio, André Ricardo Ribas Freitas - Chikungunya no Brasil: um desafio emergente.
Link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2015000100283 - Acessado em 30 de abril de 2016 as 15:32.
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